Hoje, a equipa A foi a Monsanto jogar um jogo que se avisinharia bastante renhido e muito dificil, sobretudo para os avançados do CDUL que cometeram muitas faltas obrigando a equipa a recuar muitos metros. Isto foi devido à falta da coesão do pack avançado durante a semana.
Na primeira parte, marcámos uma penalidade pelo capitão Bernardo Megre e mais tarde, o seu primo Martim marcou um grande ensaio fruto duma perfuração muito consistente e determinada.
Resultado ao intervalo: CDUL 8 - Direito 7
A segunda parte viria a ser bastante destruidora em termos de resultado por parte da equipa da casa. O CDUL sofreu mais três ensaios sem resposta.
Apesar do resultado algo folgado, o CDUL nunca baixou os braços e lutou até ao fim procurando sempre o ensaio. Como já referi, foi uma semana de pouco successo para o pack do CDUL, o que levou o treinador do CDUL a lançar Bernardo Cannas a asa.
A equipa que jogou foi a seguinte:
1-António Moura dos Santos
2-Mário Coutinho
3-Zé Miranda
4-Miguel Andrade Santos
5-Francisco Costa Duarte
6-Benardo Diogo
7-Bernardo Cannas
8-Bruno Medeiros
9-Zé Maria Cannas
10-Benardo Megre (c) (3)
11-Tomás Domingues
12-Tomás Appleton
13-Martim Megre (5)
14-Diogo Baptista
15-Piu Villax
16-Zeca Oliveira Monteiro
17-Telmo
18-Bernardo Martinez
19-Pedro Mello
20-Vasco Martinha
21-Kiko Ribeiro Telles
22-António Forjaz
23-Leonardo Matias
Malta, para a semana, é o Cascais, quero todos no treino na terça.
É sempre a subir.
Um abraço, Piu.
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17 comentários:
Eu disse... nao vale a pena pensar que vamos ganhar!
Para depois nao ficarmos tristes!
No treino falamos melhor
Abraço,
João Borges
"sempre a subir"?
acho que agora já não vão subir mais.
Mas descer acho que sim, descer é o mais provável para o CDUL.
pack fraco
linha forte
correcçao: ao intervalo estava 8-7 para o Cdul. na segunda parte o direito marcou 17 pontos. 3 ensaios, so um convertido. Abraco
desculpas..... o direito mereceu a vitoria e nao ha desculpas para isso...
correçao o jogo ficou 24-8 para o direito e nao 26-8....
o resultado ao intervalo era 8-7 para o cdul, abraço piu
ambas equipas começaram o jogo com penalidade aos postes (3-3) e dps cada uma uma marcou um ensaio
(8-8). Tenho ideia que nenhuma das duas converteu mas tenho a certeza que começaram as duas com penalidade aos postes.
secalhar o direito falhou a penalidade e converteu o ensaio
(8-7). e possibel, obrigado.
falhou a penalidade e converteu o ensaio
antonio moura dos santos e numero 3
o ze e que e numero 1
ass:zeca
sempre a subir?!ahahahahah
smp a subir. ja subiram um bcd. tavam em 3º e agr tao em 4º. talvez pa semana subam po 5º!
CDUP 48-0 Evora.
Abraço CDUP
ze miranda que e que e ese gajo porque e qe nao jogou o zeca ou o costa?
canas a asa ? grande decisao joao borges
Sempre a subir mas e nas mas decisoes!
pq o costa nao foi aos treinos e eu so fui na sexta por isso so entrei na segunda parte
ass:zeca
zeca n ligues a estes parvos que so querem destabilizar. deixa os falar a vontade. n sabem fazer outra coisa...
(retirado do site da FPR)
RUGBY, UM JOGO PARA GENTE BEM-EDUCADA
Nós, gente do rugby, gostamos, mostrando o diferente que nos sentimos, de publicitar a definição do jogo no conceito "um jogo de rufias jogado por gente bem-educada" - já não por cavalheiros porque, como também sabemos, os homens não são únicos na modalidade.
E há toda uma profunda razão para o definirmos assim. Desde sempre o jogo de rugby tem uma ética própria subordinada a um conjunto de valores que se estabelecem no seu "Código do Jogo". De facto, existe toda uma maneira de estar que se pretende diferente e tradutora de uma cultura distinta em que o respeito, o "fair-play", o espírito colectivo de equipa, o companheirismo, a abnegação, a boa educação constituem algumas das componente de valores e atitudes que formatam a envolvente do jogo.
E assim sendo, é natural que possamos utilizar, com orgulho, a marca da diferença - um amigo meu, médico e frequentador internacional de estádios de futebol, viu, pela primeira vez, um jogo de rugby no França-All Blacks do centenário da FFR: não julgava possível, dizia, a confraternização permanente entre os espectadores adversários que o rodeavam. Espantado, tornou-se adepto.
Mas se pretendemos sê-lo, devemos, no mínimo, parecê-lo. E o que se passa à volta dos nossos campos em dia de jogo não pertence a este mundo edílico que pretendemos transmitir aos de fora. Espectadores, antigos jogadores na sua maioria, insultam árbitros e adversários, chamam nomes a quem bem querem e comportam-se como rufiotes numa constante demonstração arruaceira, deixando - para inglês ver - a proclamação da pretendida boa educação.
O jogo de rugby não é fácil de gerir. Os árbitros, como os jogadores, têm dificuldades na análise da sequência pela rapidez da acção e pelo número de intervenientes. Mas próximos e se pertencentes ao mesmo patamar, vêem melhor e analisam quase sempre melhor. E, na grande maioria dos casos, tomam a decisão correcta e são os espectadores que, ignorantes da Lei, protestam violentamente, impondo a emoção à razão, pressionando para que a sua cor, apesar de faltosa, deixe de ser "roubada!".
Nada deste comportamento se justifica ou ajuda o rugby português no seu desenvolvimento e progressão. Pelo contrário: desfocaliza jogadores, pressiona treinadores e árbitros de forma desadequada, retira lucidez aos intervenientes e transforma o jogo num espectáculo nada dignificante e que só diminui o campo de influência da modalidade.
Precisamos de melhorar todos os dias o rugby que se joga em Portugal. Para o que necessitamos de melhores treinadores, melhores jogadores, melhores árbitros, melhores dirigentes. Numa vontade que dispensa claramente os piores exemplos da Blood, Sweat and Beers de antanho.
E se, em vez deste comportamento trauliteiro e para começar o novo ano, fizéssemos um esforço para aprender as Leis do Jogo e a sua aplicação prática? Um esforço para que os treinadores fossem exigentes com os seus jogadores, educando-os de acordo com as Leis do Jogo; um esforço dos dirigentes para imporem o rigor das Leis do Jogo nas equipas dos seus clubes e decente comportamento aos seus adeptos; um esforço dos espectadores para que se comportassem como gente bem-educada. E se não há, como também sabemos, jogos sem árbitros e para um futuro com tudo a correr pelo melhor, porque não tentar uma parceria: criar o hábito de convidar os árbitros para se treinarem semanalmente com os diversos clubes.
Talvez assim pudéssemos fazer compreender a marca da nossa diferença: no Rugby, a vitória, sendo importante, não é o mais importante; o mais importante é poder pertencer a uma comunidade muito especial - a comunidade rugbística.
Lisboa, 1 de Janeiro de 2009
João Paulo Bessa
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